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segunda-feira, 9 de abril de 2012

PREÇOS IGUAIS PARA TODAS AS OPERADORAS DE TELEFONIA MÓVEL


Abrindo Aspas

O governo meios para proibir as operadoras de telefonia móvel de cobrar preços diferentes nas ligações dentro e fora de suas redes. Atualmente, todas as empresas no país oferecem preços reduzidos nas ligações entre celulares da operadora, uma estratégia de fidelização. Para proibir a cobrança diferenciada, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estuda primeiro acabar com a taxa de interconexão, cobrada em toda ligação para celular. A taxa é paga pelo cliente que liga, em favor da operadora que recebe a ligação. A Anatel não estuda acabar com a taxa nas ligações de fixo para celular. Sem essa cobrança, que hoje varia de R$ 0,34 a R$ 0,40 por minuto, todas as ligações teriam o mesmo custo e não haveria justificativa para preços diferenciados. A área técnica da agência prepara o estudo de impacto econômico sobre o fim da cobrança da taxa de interconexão. O estudo vai tomar como base a experiência da Europa, onde a cobrança não foi extinta, mas reduzida a R$ 0,07, aproximadamente. Nos EUA, essa taxa não chega a R$ 0,10. O Brasil seria o primeiro país a acabar com a taxa nas ligações de celular para celular...

Caso de sucesso: Criação de mercado – O desafio das tribos e comunidades às empresas


Mercados hoje em dia se formam com conversações e debates muito mais amplos e profundos que há 10 anos. Mercados não são áreas geográficas e setores demográficos, consistem de seres humanos, com gostos diferentes, opiniões diferentes, que aceitam e rejeitam propostas. A velocidade com que as informações correm o mundo, com o avanço da eletrônica e o advento da internet, é extraordinária. A internet está permitindo conversações abertas entre populações e formação de opiniões que a mídia de massa não consegue superar. Essa é a razão de não existir mais uma grande moda e sim várias tendências  formando comunidades ou “tribos“. As conversações na internet, porque não considerar intranet também, estão permitindo a troca de informações e conhecimentos e a formação de novas organizações sociais até então não experimentadas. Para as empresas isso é um enorme desafio. Os mercados estão ficando cada vez mais informados, organizados e inteligentes. Os consumidores acabam tendo mais informações sobre os produtos que os próprios fornecedores, com isso o discurso das empresas de agregar valor ao produto começa a se tornar obsoleto. As pessoas não recebem mais as informações estáticas, sentadas em uma sala em frente a tela azul da TV, mas via internet, de forma dinâmica, onde podem emitir opiniões para milhares de outras pessoas, quer sejam positivas ou negativas.Com isso a lealdade à marca, sonho de toda empresa, está sendo renegociado com velocidade extraordinariamente rápida. Não se pode esquecer que os mercados estão cada vez mais inteligentes. Lealdade à marca demanda qualidade de relacionamento entre consumidor e fornecedor. Os mercados estão procurando fornecedores que falem sua língua. A fidelidade das “tribos” é com seus membros, os membros dessa comunidade. Ou a empresa se integra ou deixa de fazer parte desse ambiente com suas mensagens e seus produtos. Falar a língua do mercado é falar a linguagem da comunidade, da “tribo”; se estas estiverem dissociadas, a empresa não terá mercado. Os mercados querem falar com as empresas; se estas mantiverem um discurso interno e outro com o mercado estarão fadados ao fracasso. Quando a linguagem é diferente , quando o discurso é diferente , o mercado percebe e rejeita. O mercado dirá a empresa: “Você quer nosso dinheiro, então nos dê atenção. Queremos ser ouvidos e quando quiser falar conosco diga algo interessante, saia do lugar comum”. Muitas empresas gastam grandes somas com pesquisa de opinião, mas não ouvem a comunidade e mantêm profissionais de relações públicas que não falam com o público, esquecendo-se que as conversações intranet inevitavelmente seguirão para o mercado via internet. Para estabelecer relacionamentos, as empresas terão que falar com as pessoas da comunidade, da qual querem a atenção, não esquecendo nunca que esse local é o mercado. Pergunte-se: por que uma comunidade perderia tempo tentando falar com sua empresa, com tantas ofertas e oportunidades por ai? No mínimo ouvira: Ah, está ocupado fazendo negócios e não pode falar conosco? Sei, passaremos mais tarde, ligaremos mais tarde, faremos contato mais tarde, isso se não encontrarmos algo mais interessante ou quem nos dê atenção. As comunidades e “tribos” têm o real poder e sabe disso, essa verdade as empresas precisam aprender a reconhecer, mas numa velocidade maior do que tem sido imaginada.

AUTOR: Ivan Postigo 

Dicas de Mercado
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Toda negociação tem um ou mais objetivos e estes objetivos podem ser categorizados como ideais, realistas e prioritários. Os objetivos ideais são aqueles que poderiam ser concretizados caso o lado oposto da negociação estivesse de acordo com o que é pedido. Ambas as partes da negociação podem oferecer resistência aos objetivos realistas de uma das partes e através de negociações exaustivas busca-se atingir um consenso sobre as prioridades de ambos os lados. Segue algumas dicas para uma boa negociação pratique:
ü  Apresente uma proposta
ü  Justifique sua proposta
ü  Escute o cliente
ü  Faça perguntas abertas
ü  Seja persuasivo com histórias e com análises

Fechando aspas

... As medidas propostas passam agora por avaliação das áreas técnicas da Anatel, que fazem estudos de viabilidade econômica. Depois, o conselho diretor discute e vota os projetos, que vão a consulta pública. O conselho avalia que contribuições devem ser consideradas, faz eventuais mudanças e vota o modelo final do texto. Para o conselheiro da agência Rodrigo Zerbone, as operadoras no Brasil têm uma participação muito semelhante de mercado. Portanto, a quantia que uma operadora paga de taxa para as suas concorrentes é muito parecida com o valor que ela recebe. A atual divisão do mercado facilitaria a medida, mas é também um reflexo da falta de competitividade no setor. A agência nacional estuda outras medidas para acirrar a concorrência do setor, entre elas uma política mais agressiva de acesso a redes. A Anatel prepara normas mais rígidas. As operadoras hoje têm dificuldade em acessar a rede das empresas maiores que monopolizam a infraestrutura em vários locais do país. Mesmo com a determinação legal de que as empresas devem alugá-las à concorrência, muitas vezes elas alegam não ter capacidade. A Anatel enxerga irregularidade na maior parte dos casos e deve tornar mais difícil a recusa de uma empresa em ceder a sua estrutura, criando um operador nacional.(Brasília)

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